1 INTRODUÇÃO
O cérebro humano é uma rede precisa, composto por
mais de 100 bilhões de neurônios individuais, eles se conectam e formam uma
rede, na qual processos químicos ocorrem e diversas informações, como comandos,
são enviados a outros neurônio ou células. As células neurais individuais interconectadas
é que produzem a percepção do mundo externo. Na história da ciência um dos
grandes desafios encontrados foi o de desvendar os segredos desta máquina, a
mente humana, sua fisiologia, processos mentais, anatômicos e sua influência no
comportamento humano.
A mente é um grupo de funções desempenhadas pelo
cérebro, ou seja, tudo ligado ao comportamento motor, como andar e comer, e às
ações cognitivas associadas ao comportamento humano, como falar e pensar. A
função da ciência neural é fornecer informações do comportamento em termo de
atividades cerebrais, explicando como milhões de células neurais individuais
atuam para produzir o comportamento e como, por sua vez, são influenciados pelo
meio ambiente. A ciência neural emergiu a partir do século passado, de estudos
do sistema nervoso ligados as disciplinas experimentais: anatomia, embriologia,
fisiologia, farmacologia e psicologia. Hoje, novas técnicas fornecem os meios
de ligação direta entre a dinâmica molecular de células neurais individuais,
com as representações dos seus atos perceptuais e motores, no cérebro, e de
relacionar estes mecanismos internos ao comportamento. Estes estudos hoje estão
ligados à neurociência que tem contribuído em diversas áreas de conhecimento.
Ao estudar o cérebro o cientista busca ter uma
perfeita compreensão da sua composição, as células neurais individuais, suas
interconexões, formação do sistema nervoso, e seu funcionamento. Já nos
primeiros estudos sobre a mente humana a parte física (matéria) foi o enfoque,
havendo indagações, uma delas foi se cada região do cérebro estudado é
responsável por determinada função. Ao se examinar a evolução da espécie humana
observa-se que o córtex cerebral é a parte que mais se desenvolveu estando
relacionada aos aspectos mais complexos e específicos do comportamento humano.
Diversos cientistas deram sua contribuição nesta
área de estudo, surgiu a hipótese da conexidade
celular, com base em diversas experiências foi possível saber que os
neurônios individuais são as unidades sinalizadoras do cérebro, e que estão
dispostos em grupos funcionais e se conectam de modo preciso. Os diferentes
comportamentos são mediados por regiões cerebrais distintas, interligas por
vias neurais específicas. A espécie humana possui a estrutura cerebral mais
completa (evoluída) e a linguagem é a função cerebral mais superior e
característica deste ser, por essa razão, várias dúvidas quanto ao
funcionamento do cérebro foram esclarecidas através do estudo de como o cérebro
processa a linguagem havendo uma contribuição determinante e significativa para
a área da neurociência, um dos mais importantes estudiosos da área foi o
neurologista Carl Wernicke (1848-1905).
2 BIOGRAFIA
Wernicke nasceu em 15 de maio de 1848 em Tarnowitz
na Alemanha, antiga Prússia, hoje chamada Tarnowskie – Polônia. Do ano do
nascimento de Wernicke, 1848, até 1914 foi uma época de grande produção na área
de psiquiatria, havendo muitos especialistas em fisiologia cerebral e sua
funcionalidade, denominados localizacionistas e associacionistas.
Wernicke efetuou os seus estudos de Medicina nas
universidades de Breslau (atual Wraclow), Berlim e Viena. Depois de fazer
medicina em Berlim Wernicke se dedicou ao ensino e a pesquisas, primeiro na
Universidade de Breslau, situada na fronteira da Polônia, entre 1870 e 1875, lá
tornou-se ajudante de Heinrich Neuman, que possibilitou sua ida para Viena
durante seis meses com o objetivo de estudar anatomia cerebral. Depois foi para
a Universidade de Berlim, até 1904, e finalmente, na Universidade de Halle, de
1904 e 1905 tornou-se especialista nas áreas da neurologia e psiquiatria, ele
foi médico, anatomista, psiquiatra e neuropatologista. Nas suas últimas
universidades foi discípulo de nomes como K. F. Westphal e de Theodor Meynert,
que viriam a influenciar decisivamente no seu trabalho. Outra experiência
vivenciada que o ajudou a aprimorar seus estudos foi a parceria com o cirurgião
Dr. Fischer.
Wernicke ficará para sempre ligado à descoberta da
"afasia", uma desordem do sistema nervoso central que afecta a
capacidade para a comunicação oral e escrita. Foi aos 26 anos que wernicke
publicou um artigo, agora clássico, “O
complexo Sintomático da Afasia: Um Estudo Psicológico com Bases Anatômicas”. Tal
descoberta deu lugar a enormes polêmicas entre neurologistas e psiquiatras, na
sequência, aliás, dos problemas e discussões que sempre levantou a questão das
localizações cerebrais. Nesta matéria, o livro de Wernicke, Lehrbuch der Gehirnkrankheiten (Textbook of
Brain Disorders), de 1900, constitui uma obra de referência no estudo da
localização cerebral de doenças neurológicas.
Nesta e outras obras Wernicke é responsável por um
enorme avanço no conhecimento do funcionamento cerebral (refere, por exemplo, a
predominância de um hemisfério cerebral sobre o outro), nomeadamente no que se
refere às doenças do foro neurológico. Como investigador, Wernicke praticava
uma pesquisa eminentemente analítica e baseava o seu trabalho numa concepção
global-dinâmica da neurologia e da psiquiatria, encarando o indivíduo como uma
totalidade, em que uma determinada doença o afeta sempre globalmente. Assim,
Wernicke defendia o conceito de "psicose da unidade".
Carl Obras importantes de Wernicke: 1874, Der aphasische Symptomenkomplex ,1878, L'aphasie,1889-1900, Krankenvorstellungen
aus der psychiatrischen Klinik in Breslau.
Carl Wernicke faleceu num acidente de automóvel, em 1905, perto de Halle
(Alemanha), onde era professor na universidade local.
3 ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO
Wernicke descobriu a afasia como sendo uma
disfunção do sistema nervoso central podendo influenciar de forma decisiva no
desenvolvimento da comunicação tanto em nível da linguagem oral como a escrita.
Suas descobertas foram consideráveis, se tratando da grande contribuição no
mapeamento das funções cerebrais bem como a descrição de diversas patologias
neurológicas.
Na história da neuropsicologia, campo do
conhecimento que aborda a cognição e o comportamento considerando a atividade
do sistema nervoso central, Carl Wernicke, juntamente com outros autores,
contribuiu na construção de diversos capítulos, sua maior contribuição se
encontra associada ao distúrbio da fala e as lesões cerebrais.
Wernicke após os achados dentro da
neurociência por Broca iniciou suas pesquisas sobre os danos causados por traumatismo
craniano na linguagem. Ele percebeu os danos não eram todos na área de Broca, e
sim na região posterior esquerda do giro temporal superior e que essa lesão
resultava em déficits na compreensão da linguagem, por conta desse achado a
região recebeu o seu nome área de Wernicke. Ele foi o primeiro que descreveu a afasia de
compreensão e processamento neurolinguístico, responsável pela ideia do processamento distribuído, atualmente
fundamental para nossa compreensão das funções do sistema nervoso.
4. PRINCIPAIS IDEIAS
A localização da linguagem vem do estudo da afasia
(distúrbios de linguagem resultante de problemas clínicos) Paul Broca teve um
paciente que não tinha nenhuma lesão na língua, boca e cordas vocais, mas não
conseguia expressar seus pensamentos por escrito, nem falar gramaticalmente e
com frases completas, somente palavras soltas e melodias, após a morte de seu
paciente, Broca realizou exames que detectaram lesão na região posterior do
lobo frontal (região chamada hoje de área de Broca). Vários estudiosos
começaram a identificar outras regiões, e perceberam que estimulação elétrica
em determinadas regiões do cérebro produziam movimentos característicos dos
membros e que a mão direita, usada na maioria das pessoas para a escrita e
movimentos que exigem habilidade, é controlada pelo mesmo hemisfério esquerdo
que controla a fala.
Treze anos após o estudo de Paul Broca citado
acima, Wernicke apresentou suas ideias formulando um modelo coerente para a
organização da linguagem que, com certas modificações, ainda hoje, é muito
útil. Wernicke havia se tornado uma figura dominante no cenário dos estudos
sobre as afasias desde a publicação de sua monografia (1977a), na qual
identifica e localiza a área sensorial da linguagem na porção posterior da primeira
circunvolução temporal, apoiando-se em correlações entre lesões cerebrais de
tal localização e casos de afasia sensorial.
Essas duas descobertas somadas possibilitaram a
Wernicke a construção de um esquema explicativo da atividade da linguagem, a
partir do qual os diversos casos de afasias poderiam ser esclarecidos. Os
vários tipos de distúrbios afásicos foram, então, relacionados a lesões
localizadas em regiões cerebrais específicas e, assim, os casos de afasia
passaram a ser inteiramente explicados a partir da localização da lesão.
A dedução da localização cerebral de funções
psíquicas a partir da associação entre lesões e a perda de certas funções, ou
seja, a partir do método clínico-patológico, baseava-se em dois pressupostos
básicos. Primeiro, na hipótese de que cada região do cérebro sedia uma função
diferente e, segundo, na hipótese de que cada uma dessas funções é independente,
ou seja, de que uma lesão específica pode afetar apenas uma determinada função.
Em 1876 Carl Wernicke deu um grande passo em
relação a estes estudos atribuídos a linguagem. Aos 26 anos publicou um
trabalho que descrevia um novo tipo de afasia, relacionado ao distúrbio da
compreensão e não da execução. Sua ideia era a da existência do distúrbio receptivo em oposição ao expressivo. Enquanto os pacientes de
Broca podiam entender, mas não conseguiam falar, o paciente de Wernicke podia
falar, mas não compreendia, nem o que ele mesmo dizia. Ao verificar a região
cerebral que estava lesionada, percebeu-se que a localização era diferente
daquele descrita por Broca.
Wernicke propôs uma teoria para a linguagem, na
qual tentou reconciliar e estender as duas teorias existentes sobre o
funcionamento cerebral. Os frenologistas defendiam que córtex seria um mosaico
de funções específicas, estando os atributos mentais abstratos também
localizados e representados em áreas corticais únicas e funcionalmente
específicas. Outra forma de pensar foi a de olhar o cérebro como um campo
agregado, tendo o entendimento de que as funções mentais não estariam
localizadas em regiões cerebrais específicas, mas sim representada por todo o
córtex.
As ideias de Wernicke baseadas nos estudos de Broca
e outros (Fritsch e Hitzig), definiu que apenas as funções mentais básicas
(perceptivas e motoras simples) estão localizadas em áreas corticais únicas e
que as mais complexas são resultantes das interconexões entre várias regiões
funcionais. Em seus estudos, admitia que os diversos componentes de um mesmo
comportamento seriam processados em regiões cerebrais distintas, assim foi
formulada a primeira ideia de processamento
distribuído a qual é hoje entendida e aceita para a compreensão do funcionamento
cerebral.
Wernicke postulou que a linguagem dependeria de
programas distintos (sensoriais e motores), cada um comandado por regiões
corticais diferentes. Por exemplo, hoje a área denominada área de Broca é a
parte responsável pelo programa motor que governa os movimentos da boca,
participantes da fala, que por sua vez fica na região situada imediatamente à
frente da área motora que coordena a boca, língua, palato e cordas vocais. Já o
programa sensorial, que governa a percepção da fala, é situada na área do lobo
temporal (hoje chamada área de Wernicke), essa região está circundada pelo
córtex auditivo, assim como pelas áreas que integram as sensações auditivas,
visuais e somáticas, em percepções complexas (áreas conhecidas como córtex associativo).
O modelo de Wernicke, diz que a percepção inicial,
auditiva ou visual da fala é formada em áreas corticais sensoriais distintas
especializadas para informações auditivas ou visuais. As representações neurais
destas percepções seriam transmitidas para uma área cortical associativa
especializada para informações auditivas e visuais (o giro angular). A partir
daí as palavras faladas e escritas seriam transformadas em representação neural
comum, um código partilhado pela fala e escrita. Do giro angular, esse código é
transmitido para a área de Wernicke, onde seria reconhecido como linguagem e
associado a um significado. Sem essa associação, a capacidade de compreensão da
linguagem seria perdida. Esse código neural comum seria, em seguida,
transmitido para a área de Broca, onde seria transformado de uma representação
sensorial (auditiva ou visual) em representação motora, que pode desembocar em
linguagem falada ou escrita.
Percebeu que danos na área de Wernicke faz com que
uma pessoa que escute bem e reconheça as palavras, seja incapaz de formar um
pensamento coerente, doença denominada afasia. A doença denominada afasia de
Wernicke é caracterizada pela alteração oral e escrita que passam a ser
realizadas sem muita precisão, alguns sintomas apresentados são: perda da
capacidade de simbolizar, observa-se erros de trocas e repetição de palavras,
dificuldade de memória, dificuldade em nomear cores e números, ele também foi
um dos responsáveis por levantar as questões sobre as localizações cerebrais, e
por ir adiante nesses estudos avançou no conhecimento do funcionamento
cerebral. Defendia o conceito de "psicose da unidade", ou seja, a
doença e o individuo são um totalidade.
Wernicke em seus estudos percebeu que quando a
última transformação, de representação sensorial para motora, não pode ocorrer,
a capacidade de expressar a linguagem é perdida. A partir desta visão ele
descobriu um tipo de lesão diferente das afasias de Broca e Wernicke, na qual
foi confirmada mais tarde, percebeu que as áreas da linguagem, tanto receptivas
quanto motoras são poupadas, entretanto as vias de fibras que as interconectam
são destruídas.
Essa afasia foi denominada síndrome da desconexão
resultante, hoje denominada afasia de condução que é caracterizada pelo uso
incorreto das palavras (parafasia). Nesta disfunção, existe a compreensão e a
execução, entretanto há falhas (omitem palavras, substituem sons) sem que
queiram, sendo uma frustração para o paciente, que percebe o erro, mas não pode
controlar.
5. APLICAÇÕES
Hoje são muitas as aplicações das teorias de
Wernicke. Graças a sua descoberta, hoje é possível identificar várias doenças
associadas. A dislexia é uma delas, para que a criança desenvolva uma leitura
fluída, com compreensão, e também consiga expressá-la através da linguagem
verbal e escrita, seu cérebro deve possuir uma boa estrutura anatomofuncional.
Os estímulos sensoriais, (exceção do olfato) são primariamente processados no
tálamo depois os estímulos são direcionados para áreas específicas localizadas
no córtex cerebral cujas funções estão relacionadas à interpretação. Essas
áreas interpretativas são mais desenvolvidas no lado dominante do cérebro
(geralmente, o lado esquerdo das pessoas destras).
Os estímulos visuais são interpretados nas áreas de
associação localizadas na confluência dos lobos temporal, parietal e occipital
(giro angular). Esta área realiza o processamento gráfico da leitura. A
integração do estímulo visual com o auditivo e a interpretação global da
linguagem verbal e simbólica (leitura) ocorre na parte póstero-superior do lobo
temporal (área de Wernicke). Uma lesão cerebral nessa área pode ocasionar um
tipo peculiar de Dislexia, na qual o indivíduo é capaz de ver as palavras,
saber que são palavras e, mesmo assim, não ser capaz de saber o seu
significado. É na área de Wernicke que ele adquire consciência do significado
daquilo que ouve e vê.
Wernicke terá seu nome sempre associado a
descoberta da afasia, existem diferentes tipos. Afasia de
Wernicke é uma alteração na linguagem oral e escrita, tornando a comunicação
sem muita precisão, que é ocasionada por uma lesão neurológica. Por ser causado
por um transtorno primário (inflamação no conduto auditivo interno), lesão
neurológica em decorrências de TCE (Traumatismo Crânio Encefálico e/ou
problemas vasculares como AVC (acidente Vascular Cerebral e AVE (Acidente
Vascular Encefálico). Nesta afasia ocorre uma lesão na 1ªcircunvolução temporal
esquerda, mas a linguagem oral e escrita não são prejudicadas. Sua maior
dificuldade está na compreensão.
Outros tipos de afasia são a motora ou de expressão
(afasia de Broca), esta variedade surge sempre em consequência de
lesão nas proximidades da área de Broca. Na sua forma mais severa, o indivíduo
perde totalmente a capacidade de falar, quando muito limita-se a dizer sim e não em resposta às indagações que lhe sejam dirigidas. Afasia de
condução ou de sintaxe (afasia de Goldstein) é um outro tipo, lesões que causam interrupção na
principal via de comunicação entre as áreas de Broca e Wernicke resultam nesta
forma peculiar de disfasia. Pacientes costumam exibir uma fala fluente, porém
repleta de parafasias (uso incorreto de palavras). Um jargão confuso, similar
ao visto nos casos de afasia de Wernicke, é a regra. Na verdade, a única real
distinção entre esta modalidade e a afasia de Wernicke é que a compreensão da
linguagem falada neste tipo de disfasia costuma ser excelente. Na afasia
global, lesões extensas no hemisfério dominante que comprometam os lobos frontal
e temporal freqüentemente resultam em grave distúrbio de linguagem. Nesta
situação, tanto a produção da fala quanto a compreensão das palavras escritas
ou faladas encontram-se seriamente comprometidas. Pacientes com este tipo de disfasia
são os únicos que poderiam ser definidos como realmente afásicos, pois sua
linguagem, extremamente limitada, resume-se à emissão de grunhidos
ininteligíveis.
Ao contrário do que ocorria na
época de Wernicke, onde o estudo da estrutura cerebral era feito somente após o
óbito do paciente, hoje, com a evolução tecnológica e científica é possível
analisar o cérebro em funcionamento através de exames de diagnóstico por
imagem, o que possibilita uma maior assertividade no diagnóstico médico. Todo o
conhecimento deixado por Wernicke através de seus trabalhos e pesquisas são
utilizados e aplicados até hoje, na identificação de diagnósticos, áreas
cerebrais, suas funções e problemáticas.
6. COMENTÁRIOS
Nota-se que o modelo proposto por Wernicke foi mais
completo do que o apresentado por Broca, visto que ficou limitado a pensar na
linguagem como uma função unitária, localizada em uma única região cortical. Já
Wernicke conseguiu distinguir entre seus pacientes aqueles que haviam perdido a
capacidade de compreender a linguagem e aqueles que não mais conseguiam
produzi-la.
Dos estudos originais de Wernicke até os mais
atuais, pode-se ver que a classificação dos distúrbios da linguagem é
consideravelmente mais complexa. Pesquisas e estudos em animais mostraram que
diversas outras regiões dos córtices parietal, temporal e frontal estão
envolvidas de forma determinante nas capacidades linguísticas humanas. Lesões
nas áreas adicionais provocam deficiências na fala, ainda que de forma amena.
Wernicke foi assertivo ao concluir que a área de
Wernicke é contígua à área auditiva secundária, havendo uma corelação. Foi ele
quem formulou o primeiro modelo coerente para a organização da linguagem que,
com algumas modificações, ainda hoje é de grande uso. O trabalho dele contribuiu
muito para obtenção de diagnósticos.
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http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/16186
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acesso: 02/05/2012
http://boasaude.uol.com.br/realce/showdoc.cfm?libdocid=16148&ReturnCatID=1811
Data do acesso: 01/05/2012
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